Começo a achar piada a este relato do processo de produção do disco. Só tenho pena de o estar a fazer apenas nesta fase final, e não desde o seu início. Gostava agora de ler o que é que teria escrito entre Janeiro, altura em que comecei a fazer as primeiras diligências, e Junho, altura em que fiz as primeiras gravações. Meio ano de adiamentos, atrasos e incertezas é obra. Ou melhor: é não-obra, e o que é engraçado é que nesses meses não deixei de fazer (uma dependente e incompetente) produção executiva. Se não fosse trágico era cómico; ou vice-versa.