16/04/06

Faz amanhã quatro meses que o master está pronto. (Só ia pôr isto aqui amanhã, mas não aguentei.) E pensar que quando acabei as gravações, no início de Setembro do ano passado, cheguei a pensar que era possível o disco sair no Natal. Tinha também uma certa curiosidade em contrariar aquela velha máxima das multinacionais, que diz não valer a pena editar artistas nacionais nessa altura. (A única razão que encontro para isso é o facto de estarem ocupadíssimos a gastar o dinheiro que esses artistas lhes dão a ganhar, enfiando-nos pelos olhos dentro toda a porcaria e mais alguns arrotos que lhes mandam dos states.) Quando percebi que o disco não ia estar pronto a tempo do Natal informava que sairia no início do ano, ao mesmo tempo que, já escaldado com todos os atrasos possíveis e inimagináveis, pensava cá comigo que se saísse no meu dia de anos seria uma rica prenda. Como é impossível que o disco esteja cá fora até sexta-feira, foda-se, para Maio a montanha pare o rato.