09/12/08

Mais um belo dia

Mais um belo dia, não vês? Uma vez mais não vês. Não te chega não ver, ainda queres esconder-nos o que nunca é demais para quem de trás não traz paz decente — e estamos todos inocentes.
Mas um belo dia alguém vai ter de pagar, não crês? Vê se vês outra solução; eu, por mim, sabes que viso sempre a amizade e a compreensão.

Eu não estou cá por querer, por mim nem sequer estava aqui. Mas esta é a minha função: não deixar que te esqueças de ti.

Crês ao querer crer ser o que não és? Querer crer não é crer, não vês que querer crer é fugir; é fingir. Luta, tens de lutar ou é o medo de morrer que te vai matar. Nunca pudeste? Nunca nasceste. Como fizeste para crescer?
Já houve um dia em que tudo dava certo, se fazia sol ou se chovia era-me igual. Mas o dia passou e explicou-me o amor, a amizade… Na realidade, o Verão acabou e o que sobrou fui eu.

Eu não pedi para nascer. Mas, já que cheguei até aqui, tenho um longo caminho a correr. Tenho tanto para ver…