Já é sábado
Já é sábado e ninguém sabe,
são sete da manhã e já e tarde.
Perdi a compostura, vendi as ideias
ao morder a ternura em três mulheres feias.
Dá-me o teu contacto. O teu fino trato
trata-se duma intenção, atenção!
Até são palavras lindas, como boas-vindas
à porta da solução.
Esqueço-me rapidamente que pé se põe pra seguir em frente
e o meu norte não é tão forte que a sorte de outros não me tente.
Passa mais um sábado, bêbado continuo
— dizem que pra meu bem.
Deve ser verdade… Eu em silêncio, tenso,
bebo a noite atrás de quem?
Um copo é pouco, grito!,
muito é pouco pra regar um ego sôfrego.
Gostava de ser mito, sinto trôpego.
Gosatva eu, gostavas tu…
Esqueço-me rapidamente que pé se põe pra seguir em frente
e o meu norte não é tão forte que a sorte de outros não me tente.
Já é sábado e ninguém sabe,
são sete da manhã e já é tarde.
Começou o sábado ainda era sexta…
E no domingo
mijo de felicidade
e rio da cidade que me acordou.